O senador Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da Comissão de Infraestrutura e Serviços do Senado Federal (CI), viajou à China na caravana do presidente Lula e disse após a pauta de Xangai nesta quinta-feira (13) que o governo brasileiro espera aproveitar como um Aproveitaremos esta oportunidade para aprofundar a cooperação em vários campos com o maior parceiro comercial da Ásia.
Senadores que viajaram com a delegação presidencial à capital chinesa, Pequim, informaram que há três agendas importantes em Xangai; a primeira é a posse da ex-presidente Dilma Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), banco conhecido como o Banco do Bloco Econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ou simplesmente Banco dos BRICS. “O banco é inerentemente forte, com atributos muito específicos: financiar o desenvolvimento dos países membros e dos países em desenvolvimento. Haverá oportunidades para todos.
A segunda agenda foi uma visita ao centro de pesquisa e desenvolvimento da empresa de tecnologia Huawei, multinacional chinesa e uma das maiores empresas do mundo em tecnologia e comunicações. “A Huawei é uma empresa sediada no Brasil com base em Manaus e São Paulo, é uma notável empresa de tecnologia avançada que atua nas mais diversas áreas, inclusive na estruturação de cidades inteligentes (educação, saúde, segurança), diversas plataformas trazem Internet 5G para o mundo. Entre elas, a Huawei é vencedora de várias concessões de 5G no Brasil e quer expandir suas atividades”, enfatizou o senador.
Conforme o parlamentar, a comitiva também visitou a empresa brasileira Suzano, com sede em Xangai. “Uma empresa tão grande, eu não esperava que fosse assim, eles plantam 1,2 milhão de eucaliptos diariamente. Muito avançados, não só lá, eles exportam celulose, papel e derivados para o mundo todo em vários países. “Fomos muito bem recebidos por eles”, explicou.
Por fim, Confúcio disse que se preparava para ir a Pequim, mas o primeiro dia na China chegou na hora certa. “É frutífero, muitos acordos estão sendo assinados, ministros assinaram acordos de cooperação entre vários setores da atividade econômica. A economia chinesa passa por Xangai. Em Pequim, a agenda será mais política, com foco nos dois chefes de Estado e suas equipes reunião para implementar o acordo”, concluiu o senador.