Apontado como principal suspeito de ter matado a ex-moradora de Rondônia, Robertha Holander, um rapaz de 22 anos, foi encontrado morto na manhã de sábado, 31, na cidade de Novo Aripuanã, no Amazonas.
A morte de Roberta, que tinha 21 anos, e cujos pais moram em Espigão do Oeste, aconteceu na cidade de Colniza (MT).
O corpo dela foi encontrado mais de 30 horas após a jovem sair da conveniência onde trabalhava na cidade mato-grossense.
De acordo com informações obtidas pelo Folha do sul Online, o provável assassino havia chegado no dia 30 à cidade amazonense de 26 mil habitantes, que fica a 225 km da capital, Manaus. Aparentemente desnorteado, ele se hospedou em um hotel e saiu, encontrado morto no dia seguinte.
Conforme a polícia do Amazonas, o corpo do jovem estava pendurado em uma corda numa região de mata. Ele estava com os pés no chão, indicando possível suicídio, mas só as investigações poderão descartar a hipótese de assassinato.
Ao Folha do Sul Online, o delegado de Colniza, que solucionou o caso, explicou que a análise de imagens de câmeras de monitoramento foi fundamental para desvendar o crime.
Vídeos mostram “o acuado” na conveniência onde Robertha trabalhava, bebendo com amigos.
As imagens também captaram o assassino indo de moto, com a vítima na garupa (ela sem capacete), em direção onde o corpo da garota foi encontrado.
Ele estava com a mesma roupa mostrada nas imagens. Aparentemente, ela não precisou ser forçada a acompanhar o jovem que mataria pouco depois.
Ainda não está confirmado o possível estupro de Robertha antes do assassinato, o que só será revelado pelo laudo da perícia, mas a polícia acredita que o casal tenha mantido relações sexuais.
A participação de outras pessoas no caso continua sendo investigada.
Fabricante de móveis, sem antecedentes criminais e considerado um rapaz trabalhador, o acusado fugiu tão logo soube que a polícia havia ido à casa de seus pais procurando por ele.
Os parentes ficaram chocados diante do resultado das investigações e não conseguem explicar a motivação do homicídio, já que o autor e a vítima não tinham relacionamento anterior.
Fonte: Folha do Sul